depois de ter construído o primeiro pencil popper e como não podia deixar de ser a "saga" continua com 5 novas cores em que uma delas a mais pequena foi o teste de pintura.
Depois de uma primeira camada, estavam prontas para testes:
Sexta – feira, dia19, recebo um telefonema do Miguel
Pereira:
Miguel: E então está tudo?
Eu: Tudo bem.
Miguel: Como é? Amanhã
de manhã vamos mandar umas varadas? O vento vai estar de terra e o mar tem um
pouco de queda. Depois à tarde levanta a nortada.
Eu: Opá amanhã vou bulir, não vai dar.
Miguel: Então e se à tarde fosse-mos aos achigãs, ali para a
lagoa? Tenho aqui em casa o material de rio.
Eu: E tem água? É que no mês passado aquilo estava a ficar
seco.
Miguel: Tem, ainda agora passei pela A25 e até me pareceu
que tinha bastante. Aquilo não dá ligação com a lagoa?
Eu: Dá. E se lá tem água em Taboeira também tem. Vamos lá.
Miguel: Boa, a que horas?
Eu: Amanhã depois do almoço ligo-te.
Miguel: OK. Até amanhã, abraço.
Eu: Até amanhã, abraço.
Assim foi, a pescaria estava marcada.
Mais ao final do dia, troco umas mensagem com o Ricardo
Garcia, em que me diz que tem umas coisas para fazer aqui para os lados de
Aveiro e que dava uma saltada cá a casa para ver umas novas RM´s ( RedMad )que
eu tinha acabado de pintar.
Eu respondo-lhe: Eu e o Miguel Pereira amanhã à tarde vamos
aos achigãs para a lagoa, queres vir?
Ricardo: Até posso ir, vai ser diferente.
Eu. OK.
Sábado dia 20, depois do almoço lá chega o Ricardo para ver
as amostras lol.
Por volta das 15horas ligo ao Miguel para saber se já estava
pronto, ao que ele responde: já estou a sair. Passados 5 minutos já cá estava
em casa, foi rápido.
Conversa para aqui, conversa para acolá, é pá vamos mas é
pescar diz o Miguel.
Vamos embora… materiais no carro e lá vamos nós rumo a um
pesqueiro perto de casa cerca de 5min. e à chagada qual o meu espanto, bastante
agua. Diz logo o Miguel tás a ver, eu estou o Ricardo olha tem mais agua que a
ultima vez que cá estive.
Preparo a cana para o Ricardo, ele escolhe um vinil o Miguel
pronto para arrancar e começo a fazer o meu nó. Cara de espanto deles os dois,
-o quê, até aqui fazer o nó dos “cornos”? Com fios tão finos. Claro. Aja
paciência, hhehehe…
Hora da faina. Começo com um popper o Miguel com uma colher
e o Ricardo com um vinil. Como o local era um pouco apertado para os três “mas
dava” o Miguel desmarca-se e o Ricardo vai logo atrás, fico sozinho. Mais meia
dúzia de lançamentos e sinto o primeiro ataque sem sucesso, nisto aparece o
Miguel e pergunta então? Olha tive agora um ataque e no lançamento a seguir
pimba já estava o primeiro cravado, pequenito é certo mas havia peixe. Próximo
lançamento e pimba mais um um pouquinho maior. O Miguel olha para a amostra e
oh eu tenho uma igual. Ao que lhe digo vai buscar e pesca com ela, pois é uma
amotratrinha que me tem dado alguns peixitos e até no torneio da Lomba me deu
um peixinho. Hehhehe
Nisto lá vem o Ricardo isto não dá nada… Dá pois, eu já
tirei dois, vamos trocar essa coisa para uma montagem texas e um vinil branco.
Aproveito e também troco de amostra, para uma imitação de salmo. Ao segundo
lançamento sai um lúcio-perca. Chamo-os para perto de mim e lá sai mais um e
outro, Miguel e Ricardo nem um para amostra. No meu de tudo isto estavam uns
indivíduos da terra a mandar umas postas de pescada para o ar, algo que eu já
não estava a gostar muito e respondo: … pois é vocês falam falam mas são os primeiros a destruir tudo e deviam
ter vergonha no que dizem pois é triste terem de ser os de fora a preservar
isto, lá se calaram por 30seg. e nós continuamos o que estávamos a fazer. Ora cá
esta mais um, digo ao Miguel dá cá a tua cana para eu tirar um com esse pau ao
que me diz : não sei se te vai adaptar a esse pau e não é que no sítio onde ele
estava eu ferro mais um, resposta do Miguel: como é que pode ser, tantas vezes
que ali passei a amostra e nada mijão “acho que isto que ele me chamou” . Já agora passa ai Ricardo para eu ver se tiro
um com essa montagem e alguém diz: só faltava essa também ferrares um. Digo ao
Miguel epá não queria apanhar um com este vinil e pimba mais eu com uma bela
luta ao vê-lo fora de agua para se tentar libertar do vinil, lindo. No meio de
tudo isto chega um miúdo com cerca de 11 12 anitos e pergunta quantos já apanhei,
disse-lhe uns 5 ou 6 ena tantos… (como esta já esta um pouco longo vou deixar
esta parte para o Ricardo “relatar” o caminho que pequeno já esta a levar)
Passo a cana ao
Ricardo e começo a pescar novamente com a minha caninha, não é que ferro mais um
“tinha perdido a conta do número de capturas” nisto o Miguel ferra o seu
primeiro achigã. Uns poucos lançamentos e o Miguel pimba mais outro, diz o
Ricardo porra só apanho é folhas hhehehehe. Passado pouco tempo lá estava o
Miguel com mais um belo peixe ferrado.
Uns minutos mais tarde, finalmente o Ricardo ferra o primeiro peixinho
que deu para a risota.
Miguel diz e um spinnerbait? Não dá. Deve dar tenho aqui uns
pequeninos, queres? Daca isso.
Eu nem sabia que tinha uma surpresa guardada para o final
também coloco um mini spinnerbait e não
é que levo uma pancada do caraças, cana para a direita cana para a esquerda o
drag cantava um bocadinho lindo mas lindo, nem saia se tinha a camara a filmar ou
não e desliguei-a pena mesmo muita pena foi uma luta magnifica.
Vou-vos deixar um vídeo com os melhores momentos e espero
que gostem:
Miguel e Ricardo obrigado pela companhia neste magnifico
final de tarde. Temos de repetir.
Uma semana sem condições para pescar, tinha de ocupar o tempo de alguma forma.
Forma essa ligada à pesca. Lembrei-me vou tentar fazer uma amostra, comecei entusiasmei-me e tive de a acabar.
Quanto ao nome surgiram alguns tipo by Algures no Atlântico, by RM (Raul Mendes)... nisto surge um nome dado por um camarada: RedMad (a vermelha louca) e é assim que se chama esta menina.
Gostei do aspecto final testei e pronto cá esta ela finalizada e pronta para os labrax´s.
Como muitos sabem o molhe norte da barra de Aveiro, está em obras, obras essas que dizem respeito ao prolongamento do mesmo em cerca de 200 metros. Sendo assim a primeira fase está quase completa e que será finalizada até ao final do mês de Setembro.
Ultimamente tenho passado lá algumas vezes e tenho visto o progresso. Assim deixo-vos com um pequeno video quase no final da primeira fase:
Durante as minhas férias dei um pouco de descanso às minhas amostras, é certo que não tenho tido a sorte de fazer umas boas capturas, mas a pesca é mesmo assim e para mim o mais importante é estar em harmonia com a natureza e respeita-la. A única vez que as amostras foram ao banho capturaram um pequeno agulha, que até tem alguma graça a forma com que atacou o artificial, fica um pequeno video:
Como o vicio pela pesca é grande e não podia deixar de ser, pratiquei a minha outra paixão "pesca-submarina" e esta sim é estar mesmo em contacto com a natureza o mundo subaquático é fora de serie. Sendo assim também vou deixar uns vídeos:
Em mais uma das minhas aventuras no mundo da bricolage, eis que me deu para fazer um molde. Molde esse para cabeçotes do tipo bala. Começo por fazer um prototipo mas ecológico em madeira,
Chego a meio da semana e começo a ficar “stressado” ainda só
é quarta-feira, dou uma vista de olhos ao tempo, e vento mar um pouco
levantado, pensei estou feito nem no fim-de-semana, bem vou dar uma arrumadela
ao material que utilizei no domingo.
No meio do material à uma amostra que me desperta a atenção,
(amostra essa que não sei qual a marca) um pouco bassa, dou-lhe uma limpadela e
ficou com muito melhor aspecto e digo para mim; esta deve fazer estragos em
Taboeira (nome da localidade que fia a 2km de casa) acaba de arrumar o material
olho para as horas 18:00 áh… até às 20:00 ainda dá ,vou até lá. Pego no
“piolho” o meu reguila e zás arranco ferro…
O resultado é este pequeno vídeo:
Depois do excelente convívio do PcA no passado fim-de-semana
(duelo a oste da Lomba) e com falta de condições para sentir o mar, tive que me
contentar com mais uma pescaria sem sal.
durante esta semana andei com umas ideias um pouco “maradas”.
Visto o qual difícil é de encontrar anzóis para os cabeçotes no território nacional
(pelo menos para o robalo) eis que tive a ideia de fazer cabeçotes articulados,
dá mais trabalho mas também anzóis não faltam, para todos os gostos, grandes,
pequenos, brancos, pretos enfim, para além de dar mais mobilidade ao vinil.
No passado fim-de-semana aproveitei um “tempinho” que tinha
livre e fui “sondar” novos pesqueiros aqui pela zona. Escolho o local e começo
logo pela primeira capa de água, ao fim de meia dúzia de lançamentos vejo uma
investida à amostra, pensei logo “andam ai” lanço novamente e como a agua
estava muito calma e sem vento (parecia azeite) dava para ver que o peixe vinha
a perseguir a amostra, mas ataca-la tá quieto, bem vou ter de trocar de amostra
mas desta vez vai ser por uma mais pequena já agora quero ver que peixe anda
ai. Assim o fiz, coloco uma amostra de 10cm, primeiro lançamento e nada,
segundo e lá esta uma investida, trabalho a amostra de forma diferente (de
forma a trabalhar cerca de 5cm abaixo de agua) e assim que vem à superfície, pimmmbaaaaa
ataque e respectiva ferragem notei logo que não era robalo, muito eléctrico e
fazia corria lateral era uma bonita cavala.
Lanço de novo e nada, oh tenho de fazer igual e não é que
resulta pimba mais uma, entretanto começa a escurecer e ainda tive mais um bom
ataque mas desta vez ganhou ela.
Continuo a jornada um pouco pela noite dentro mas com vinis
que era esse o objectivo de sondar novos pesqueiros.
Dou por terminada a jornada e com vontade de lá voltar.
Bastou um telefonema pelas 18
horas, para que ficasse marcada uma pescaria em cima do joelho com Ricardo.
As condições eram muito
promissoras, com o mar muito certinho e apenas uma pequena brisa de oeste, a
ideia inicial era fazer o final do dia mas depois com o cenário que tínhamos pela
frente a vontade de vir embora era pouca ou nenhuma, cenário esse de mar calmo
a brisa parou e a lua estava lá, aliás nem demos conta das horas a passar. No
meio do percurso encontramos dois colegas o Xico e o Paulito, para não variar a
conversa tinha de ser sobre pesca, eles que já lá estavam há mais tempo e nem
sinal de actividade do peixe. Entretanto o sol desaparecia rapidamente no
horizonte e eles decidiram dar por terminada a sua jornada. Despedidas feitas e
o Ricardo continuava a trabalhar, o feeling estava lá, nisto faço o primeiro
lançamento naquele pesqueiro e enquanto trabalhava a amostra viro-me para o
Ricardo e digo-lhe…”a lua vai ser nossa amiga” ao que o Ricardo
responde:…”achas que sim?” ao que eu respondi: … “acho”. Eis que surge a
resposta de imediato, pancada forte drag a cantar, fortes cabaçadas e um
sorriso no olhar, um peixe muito enérgico que até parecia maior então quando
chegou à escoa ui ui que força, pouco depois estava em seco, já no grip e mesmo
assim continuava a debater-se. De pouco lhe valia pois vinha muito bem ferrado,
uma das fateixas estava cravada no osso da face. Enquanto o desferrava a festa
do costume, risos, gargalhadas e abraços… o mesmo de sempre!!!
Não era para menos pois este
viria a ser o maior exemplar capturado da noite.
Se a nossa vontade de pescar era
muita, então agora é que estava no auge. O Ricardo troca de amostra e voltamos
à carga… definitivamente tínhamos dado com ele, porque os ataques começaram de
imediato: o Ricardo ferra o seu primeiro da noite que pelo ataque parecia maior
do que viria a verificar mesmo assim tratava-se de um exemplar bem acima da
medida que foi prontamente libertado. Nisto mais um, para quem? Ricardo… (2-1)
mas como eu não estava para brincadeiras pimba igualo a partida (2-2) mas como
o ricardo não gosta de perder nem a feijões pimba (3-2).
De tão entretidos que estávamos,
o Ricardo como tinha de ir trabalhar, pergunta-me as horas e quando lhe digo
que já eram 01:45 da manhã, ele nem queria acreditar (até me pediu para ser ele
a ver) pois eu nem estava preocupado porque não ia trabalhar no dia seguinte.
De salientar que no caminho de
regresso que ainda era um pouco longo ambos tivemos um ataque cada um mas sem
sucesso. Todos os exemplares foram libertados excepto o maior com 2kg que
sacrifiquei.
E foi assim que demos por terminada
a jornada com o grande amigo e companheiro Ricardo.
São os primeiros por
ser com a amostra e os últimos do pesqueiro sim do pesqueiro porque foi uma
zona que o novo edital Nº 1 de 2012 proíbe a pesca
apeada.
Final de tarde e último dia que se podia pescar naquela zona foi lá fazer
uns lançamentos. Como a temperatura até estava agradável começo logo uma
amostra de superfície, logo ao segundo lançamento sinto um ataque, já não era
mau, mais uns quantos e já está “brinquei” um pouco com o peixito. Foto e agua…
Lanço novamente e mais um toque, lanço e na zona em que tinha
tido o ultimo ataque trabalho de forma diferente e pimba lá está mais um
robalote ferrado…
Mais dez minutos e nem mais um e assim me despedi de um
pesqueiro que dava sempre para fazer umas brincadeiras de street fishing.
uns mais que outros, mas este era mesmo difícil de “enganar
o peixe” .
Todo o tipo de amostras e nada até ficavam parados a olhar
para a amostra e eu a vê-los passar, já não sabia o que fazer mais chiça…
As horas iam passando, eu já começava a desanimar e a pensar
que hoje não era o meu dia.
Faço uma pequena pausa e volto ao ataque, nisto “arrisco”
mais um pouco com umas animações mesmo em cima da pedra e aos meus pés, pumba,
já estava ferrado, três cabeçadas e fica logo com a cabeça fora de água, puxo-o
para mim e finalmente tinha a recompensa da minha persistência e teimosia.
Agora que venham mais dias com peixe, mas, menos dificeis...
Há uns dias estava “farto” de estar em casa e aborrecido.
Vejo o tempo a maré e olha, vou pescar à civil!!. Pego na tralha e lá vou eu,
direitinho a um spot. Lançamento atrás de lançamento e nada nem sombra de peixe
nisto, pimba um jaquinzinho de Lilipute(pouco mais de palmo). Mais umas varadas
e um toque estranho, ohhhooohhh… umas corridas laterais e prontos estava visto
o que era…
Viragem da maré e
rumo a novo spot, agua um pouco diferente novas amostras e toca a trabalhar…
para a frente, para trás e mais do mesmo nada. Até que no último lançamento zás
uma pancada mais forte, ferro-o e finalmente cantava ZZZZZZZZ……ZZZZZZZ meia dúzia de maniveladas e lá estava ele com
a cabeça fora de agua, poucos segundos depois já estava em seco…
Com estas meditas penso que o Sr. Comandante esteja a prejudicar
muitos pescadores e até mesmo as lojas de pesca. Talvez isto esteja a acontecer
por causa da falta de civismo de muitos pescadores lúdicos, falta de civismo e
de respeito não só perante outros pescadores mas sim pela natureza, visto, que há
pescadores que são uns javardos (porcos) que deixam os pesqueiros num estado
lastimável, não sei como é que conseguem abandonar o pesqueiro com garrafas,
latas restos de iscos, linhas, sacos plásticos e tudo o que se possa imaginar, enfim,
cada um é na rua como é em casa.
Paga o justo pelo pecador.
Com tudo isto, quem gosta de pescar, passar um bom bocado de
prazer vai deixar de o ter, porque vai haver mais concentração de pescadores,
mais canas, linhas, barulho e muito menos PAZ na pesca.